Margaridas marcham em defesa de igualdade e democracia e SINTECT/SP marca presença

Notícia publicada dia 19/08/2015 18:13

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Na manhã do último dia 12 a Esplanada dos Ministérios foi palco para aproximadamente 70 mil mulheres de todo o Brasil e América Latina marcharem por seus direitos. A Companheira Arlete esteve presente

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Milhares de Margaridas do campo, das águas, da floresta e da cidade seguiram do Mané Garrincha até o Congresso Nacional com faixas, bandeiras e gritos de guerra, em todos os sotaques, pedindo, entre outras coisas, desenvolvimento, democracia, igualdade de direitos e o fim da violência contra a mulher.

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Em frente ao Congresso, a voz feminina ecoou e deu o seu recado aos parlamentares e toda sociedade. “Não à violência, não ao golpismo! Sim à igualdade, à democracia”. Com o apoio das entidades parceiras como centrais sindicais, diversos movimentos sociais e alguns deputados, a marcha seguiu até o meio dia.

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Presente no ato, a deputada Jandira Feghali (PCdoB) ressaltou a importância da mobilização. “Esta Marcha se iniciou de uma luta contra o extermínio, contra a violência, contra o assassinato de uma mulher – Margarida Alves, mas ampliou-se e hoje demarca pautas e bandeiras fundamentais para essas mulheres. A marcha tem um peso enorme – ela mobiliza politicamente o Congresso, o governo, para que avancem – e tem obtido vitórias, mas precisamos avançar mais. E o mais importante – a Marcha, a medida que vai andando, passa força, solidariedade, afeto e possibilita a integração dessas mulheres. Para nós é um exemplo fenomenal”, pontuou Feghali.

Em nome de todas as manifestantes, a Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag, entidade responsável pelo evento, Alessandra Lunas, declarou: “Viemos dizer a essa sociedade que as mulheres sabem o que querem. Estamos nas ruas para dar vida à nossa voz em defesa da democracia e da igualdade. Viemos dizer a esse Congresso que esta Casa tem que ouvir a voz feminina desse País – somos 52% da população. As margaridas estão aqui nas ruas, acima de tudo, para pedir aos deputados e senadores que aprovem a proposta de criação do Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, que está parada, esperando votação desde abril de 2014. É uma vergonha! Sem recursos não há como combater este mal”.

margaridas_sintect_200_zyon_1A companheira Arlete, titular da pasta das mulheres do SINTECT/SP ressaltou a importância da marcha: “A Marcha das Margaridas é um marco, que vem reafirmar o papel de extrema importância da mulher no cenário político brasileiro. Não podemos ficar de fora de toda esta mobilização nacional, pois somos as maiores vítimas de toda esta violência que aí está e podemos ainda, junto com todos os trabalhadores brasileiros, sermos ainda mais atingidas pelo conservadorismo exacerbado deste legislativo intransigente”.

 

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Confira abaixo a galeria de fotos completa da participação do SINTECT/SP na Marcha das Margaridas:
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