Os Trabalhadores e Trabalhadores Ecetistas, em todo o Brasil, participaram de assembleia na última terça-feira, 06 de agosto, rejeitaram a proposta apresentada pela ECT e votaram pelo ESTADO DE GREVE.

A proposta foi considerada um afronte aos direitos conquistados historicamente, com muita luta e mobilização de toda a categoria. A rejeição da proposta foi a posição dos Trabalhadores em assembleia no Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins e Maranhão. Além da rejeição da proposta, a categoria votou e deflagrou o ESTADO DE GREVE.

São Paulo realiza sua assembleia nesta quinta-feira, 8 de setembro, no CMTC Clube, às 19:00.

Luta é unificada:

Trabalhadores e Trabalhadoras, em todo o Brasil, rejeitaram a proposta apresentada pela Empresa e se posicionaram contra os ataques e a ameaça de privatização da Empresa. Além das bases do Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins e Maranhão, assembleias dos sindicatos do Paraná, Santa Catarina, Ribeirão Preto, Minas Gerais, Santos, Rio Grande do Sul, Piaui, São José do Rio Preto, Goiás, Pernambuco, Brasília, Paraíba e Bahia votaram pelo Estado de Greve.

Dia 14 de Setembro o Brasil vai parar:

Como parte do calendário unificado de lutas, todos os sindicatos do Brasil realizarão assembleia locais, no dia 14 de setembro, para a deflagração de GREVE GERAL DA CATEGORIA.

Esse é o momento da união, contra as ameaças de privatização e os cortes de direitos e benefícios propostos pelo Governo e o comando da Empresa.

Não ao retrocesso:

A proposta apresentada pela Empresa representa perda direitos e benefícios como:

• – o aumento no compartilhamento do vale-alimentação/refeição,

• – retirada do vale-cultura,

• – fim do vale-peru,

• – cobrança de mensalidade do Plano de Saúde e,

• – reajuste abaixo da inflação (6,74%).

“Por mais que tentemos analisar a proposta, fica claro a tentativa da Empresa em jogar a responsabilidade da crise nas costas dos Trabalhadores. A decisão dos ecetistas foi unânime: “recusa da proposta e votação de greve geral na assembleia da próxima semana”. Essa vai ser a maior greve que os Correios já tiveram”, afirma Gandara, Presidente do SINDECTEB e FINDECT.

Fonte: Findect