8 de março – Dia Internacional da Mulher

Notícia publicada dia 04/03/2019 11:45

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Mulheres em defesa da aposentadoria, de todos os direitos e da democracia!

A manifestação das Mulheres no 8 de março de 2017 deu a largada decisiva para a luta que barrou a re(de)forma da Previdência do governo Temer. Neste ano elas novamente ocuparão um lugar de destaque e protagonismo na luta das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.

A manifestação deste 8 de março promete ser uma arrancada heroica na luta para barrar a proposta nefasta de re(de)forma da Previdência do Bolsonaro.

O SINTECT-SP convoca toda a categoria a participar e reforçar a luta:
MANIFESTAÇÃO UNIFICADA DE 8 MARÇO!
16h00, no MASP (Av. Paulista)

Desigualdades, preconceitos e injustiças permanecem e exigem luta!

Na campanha eleitoral, o candidato a presidente vitorioso afirmou que não pagaria às mulheres o mesmo salário que a um homem, e que não daria preferência à mulher numa contratação.

Empossado, sua Ministra da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos diz que “homem usa azul e mulher rosa”, entre outros impropérios sexistas. Ela e todo o governo também apoiam o movimento que busca impedir os educadores de abordarem as questões de gênero em nossas escolas.

Essas ações expressam o avanço do ideário conservador no Brasil, que entre outras coisas busca frear o avanço das lutas das mulheres. Isso torna mais necessário que nunca reafirmar as reivindicações e necessidades da população feminina no Brasil, denunciar as desigualdades de gênero e a violência contra a mulher.

Afinal a mulher continua ganhando menos nas mesmas funções que os homens, sendo preteridas em cargos de chefia e direção no mercado de trabalho, cumprindo sobrejornada em suas casas, sendo vítimas de violência doméstica e social e de feminicídio, o assassinato que tem o fato de ser mulher como única causa.

O dia 8 de março oferece momento privilegiado de denunciar essa discriminação que persiste, a base machista e patriarcal da sociedade e exigir o fim das desigualdades!

Reforma do governo Bolsonaro é particularmente perversa com as mulheres

Pelas regras atuais, uma mulher de 55 anos e com 25 anos de contribuição teria de trabalhar mais cinco anos para se aposentar por idade e conseguir receber o benefício integral. Ou seja, estaria aposentada aos 60 anos e com 30 anos de contribuição.

Já pelas regras de transição propostas por Bolsonaro, que quer implementar a idade mínima de 62 anos para as mulheres, essa mesma mulher terá de trabalhar mais sete anos (55+7 = 62) para se aposentar por idade.

Ainda assim, ela só chegaria a 32 anos de contribuição (25+7 = 32) e não se aposentaria com o benefício integral, que, pelas novas regras, vai exigir, no mínimo, 40 anos de contribuição.

Além disso, a proposta de re(de)forma de Bosonaro e Paulo Guedes busca igualar as idades, impondo idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, o que é absurdo porque desconsidera a sobrejornada de trabalho das mulheres na sociedade.

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