Quando as carretas chegam lotadas bate o desespero no pessoal do CDD. Por que lá não tem um CEE? A cidade cresceu muito, a carga é gigantesca, a quantidade de encomendas exige um CEE, mas a GERAE 04 Sul não se mexe.

Todas as cidades da Grande São Paulo têm CEE. Menos as da GERAE 04 sul (Taboão, Embu, Itapecerica, São Lourenço e Juquitiba).

Os prédios que abrigam as unidades não comportam a quantidade de encomendas há muito tempo. A falta de espaço, de manutenção e a carga acumulada nos setores estão entre os motivos dos 3 incêndios ocorridos na região (Itapecerica, Embu das Artes e Juquitiba).

O CDD Taboão não tem lugar para os caminhões e carretas estacionarem. Param numa rua paralela à BR 116, conhecida como “estrada da morte”. E lá vai o sobrecarregado pessoal sob sol e chuva transportar as encomendas.

É surreal! A descarga é feita sem as condições adequadas de cuidado e segurança. Os trabalhadores são penalizados e as encomendas correm risco de avarias.

Por que essa GERAE deixa a situação assim? Qual é o problema? Aonde ela quer chegar? O que ela quer mostrar, e para quem?

Para os trabalhadores está evidente a incompetência, o desrespeito, o abandono e a determinação em implantar a lei da selva, capitalismo selvagem, arrancar o couro, superexplorar a mão de obra. É isso que a direção nacional da ECT quer? Caos, revolta, desestruturação dos serviços e destruição da imagem dos Correios são os resultados dessa gestão desastrosa!

O serviço de distribuição na cidade é caótico e gera transtornos para toda a população. Isso coloca o ecetista em situação de risco, com cobranças nas ruas, ameaças, assaltos.

Fez DDA da qualquer jeito, uma zona, já afundou todos as unidades da região. Até Brasília veio ver o que estava ocorrendo, Tomaram algumas medidas para amenizar, mas já afundou tudo de novo devido às desorganização, falta de estrutura e de Gestão.