ECT mantém trabalhadores em risco e pressiona pelo fim do trabalho remoto

Notícia publicada dia 16/04/2020 10:03

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Direção da empresa reafirma irresponsabilidade com a saúde e a vida dos trabalhadores ao não isolar setores com casos confirmados de infecção e ampliar pressão pela volta à atividade presencial dos afastados por coabitação com grupo de risco e crianças. O SINDICATO REAFIRMA A ORIENTAÇÃO PARA NÃO ACEITAR A PRESSÃO, NÃO RESPONDER E NÃO ATENDER CHAMADO!

Muitas unidades ainda não tem os itens de higiene e segurança, máscaras e luvas não chegaram, as aglomerações nos setores continuam e o pessoal está exposto nas agências e nas ruas.

Com esse grau de irresponsabilidade da direção da empresa, é óbvio que a contaminação aumenta e vidas começam a ser perdidas entre os trabalhadores da categoria.

Os setores com casos comprovados de contágio devem ser isolados e desinfectados. Mas só estão sendo limpos, como aliás deveriam ser todo dia. E o pessoal tem que voltar à aglomeração de sempre, sem saber se há outros infectados assintomáticos.

A direção da ECT cria mais essa situação de risco e ainda aumenta a pressão para o pessoal que está exercendo o legítimo direito ao trabalho remoto por coabitar com pessoas do grupo de risco ou com crianças volte ao ambiente presencial.

Para isso colocou as chefias para fazer o trabalho sujo através de e-mail, WhatsApp e telegramas. Tudo sem nenhum respaldo legal, na base da lábia enganosa e maldosa.

Para completar o quadro de horror, ainda está convocando trabalhadores para fazer horas extras nos finais de semana, o que amplia ainda mais a exposição ao risco de contágio individual e coletivo.

O Sindicato reafirma suas orientações

Hora-extra e  trabalho em final de semana

Nesse momento há um termo/documento que está sendo repassado pela Gestão, vale ressaltar que não se trata de uma convocação e sim de um chamamento (Convite). No documento que deferiu seu afastamento está: “até que perdure o Estado de Emergência de saúde internacional…” ou “até vigorar norma local…”.

Portanto, orientamos que aqueles trabalhadores (as) que estão em trabalho remoto devido:

– Grupo de Risco (Diabetes, Hipertensão Arterial, Doenças Respiratórias, graves e Crônicas (DPOC, Asma e Enfisema Pulmonar, Câncer e HIV);

– Convívio com Dependentes legais que faça parte do Grupo de risco;

– Que possuam filhos em idade escolar ou inferior, e que necessitem da assistência de um dos pais, a executarem suas atribuições remotamente, enquanto vigorar a norma local que suspenda as atividades escolares ou em creches;

– Que não preencham ou assinem qualquer termo de renúncia ou chamamento ao retorno ao trabalho presencial, pois poderá criar provas contra si mesmo.

NÃO atendam esse chamado nesse momento!

 

O importante é seguir as orientações e determinações do próprio Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde do Estado, Municípios, do SINTECT-SP e da FINDECT.

 

O corpo jurídico do Sindicato está atento a todas denúncias e notificando a justiça sobre os descumprimentos das medidas a fim de amparar e garantir os direitos dos trabalhadores (as).

 

Todos juntos nessa luta pela vida!

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