Fechamento de agências é destruição da ECT e entrega do setor postal a empresários

Notícia publicada dia 06/05/2018 21:38

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O governo Temer e seus paus mandados na direção da ECT dão um passo a mais na privatização dos Correios – O fechamento de agências é entrega do atendimento a franqueadas (agências privadas) com demissões e precarização do trabalho! NÃO VAMOS ACEITAR – VAMOS À LUTA!

A rede de agências franqueadas tem registrado aumento crescente de remuneração. Isso é resultado direto da transferência de grandes contratos comerciais para a rede de franquias, favorecendo seus donos. Mas isso é pouco para esse governo patronal e essa diretoria da ECT serviçal dos empresários. Vão entregar tudo que dá lucro!

Daí vem essa decisão criminosa de fechar mais de 500 agências e demitir milhares de trabalhadores.

Queriam esconder esse absurdo da categoria com medo da reação. Mas o Estadão, quem diria, entregou a patifaria. Talvez porque os empresários favorecidos não são os que esse jornalão patronal apoia. Ta escrito no jornal, com todas as letras, que a decisão visa a beneficiar os franqueados.

Alguém tem dúvida de que é isso mesmo? A respostinha malcriada do presidente interino da empresa, Carlos Fortner, só reforça a certeza. Ela não explicou nada, não desmentiu nada, só reclamou do furo do Estadão.

Em defesa do Correio Público

Estão destruindo os Correios. Doando o setor postal de presente para empresários loucos por lucro.

Essa privatização que vão aprofundando é criminosa. Estão entregando de graça o patrimônio da população brasileira construído em 350 anos de suor, dedicação e vidas.

Estão tirando do povo brasileiro o direito à garantia da comunicação postal. O direito de todo cidadão de ter uma agência dos Correios em sua cidade e em seu bairro. De ter o carteiro todo dia em sua casa.

TUDO ISSO PARA ENCHER OS BOLSOS DE MEIA DÚZIA DE EMPRESÁRIOS QUE, DEPOIS, VÃO PAGAR PARA OS POLÍTICOS QUE ESTÃO REALIZANDO O CRIME COM FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS E PROPINAS.

Defesa do emprego

E estão destruindo os postos de trabalho, precarizando o emprego, acabando com direitos, dizimando a o Acordo Coletivo e a própria categoria!
São mais de 5.000 demissões com o fechamento dessas agências. E a própria empresa disse que serão muitos mais.

A falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho, o adoecimento e os afastamentos só vão aumentar. Bem como a piora do atendimento aos usuários, o sucateamento da empresa, a entrega só em áreas nobres.

A transferência do atendimento à rede franqueada destrói a categoria e seu acordo coletivo, pois os trabalhadores das franqueadas ganham ainda menos e tem menos direitos que os ecetistas.

E não adianta a direção da empresa mentir que seu projeto é para modernizar. Para melhorar qualidade e eficiência. Se adequar ao mercado. Porque para isso não precisa destruir a rede de atendimento e dizimar a categoria, muito pelo contrário!

Também não precisa dizer que os órgãos do governo estão acompanhando. Já está evidente que eles mandam destruir a empresa e os paus mandados da sua direção obedecem.

TUDO ISSO PARA ENCHER O BOLSO DE MEIA DÚZIA DE EMPRESÁRIOS….

Chega! Não vamos aceitar mais esse ataque ao Correio Público, ao emprego, aos direitos da categoria, ao patrimônio e ao direito do povo brasileiro a um serviço postal universal!

O Sindicato e a FINDECT estão encaminhando, através de seus Departamentos Jurídicos, medidas judiciais contra mais esse absurdo.

Ele soma a outros ataques aos Correios e seus trabalhadores, como a de decisão inusitada e única na história jurídica do país, pela qual o TST aprovou a mudança da clausula 28 do Acordo Coletivo (convênio médico) por solicitação de apenas uma das partes, o que é vedado pela Constituição.

E vamos à luta!

Além das iniciativas jurídicas, vamos preparar a Campanha Salarial 2018 se aproxima. Nela, a tarefa é batalhar para realizar uma luta unificada monstruosa para recuperar nosso convênio e impedir o desmonte dos Correios, esse fechamento absurdo de agências, a entrega do setor postal aos empresários, a dizimação dos nossos empregos e dos nossos direitos.

Todos unidos na luta!

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