Luta pela Igualdade da Mulher é celebrada internacionalmente em agosto

Notícia publicada dia 27/08/2017 21:39

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A busca por condições de igualdade entre os gêneros é reverenciada no mês de agosto, em que se comemora o Dia Internacional da Igualdade da Mulher.

destaque_sintect_sp_dia_da_igualdade_da_mulher_26_08_2017Como exemplo das conquistas que as mulheres nos últimos podemos citar a conquista de direitos na vida profissional e política.

Há poucas décadas, as mulheres não tinham direito ao voto, nem acesso à educação formal e o mercado de trabalho era fechado à presença feminina. O lugar da mulher na sociedade era visto exclusivamente pelo viés do casamento e da maternidade. A casa era o único espaço considerado legítimo para quem nascesse do sexo feminino.

Nos últimos tempos, temos experimentado o acesso progressivo à educação, ao mundo do trabalho e ao exercício político pleno, particularmente nos países ocidentais. Essa situação é fruto de uma incansável luta pela igualdade entre os sexos, que está longe de terminar.

A luta da mulher para garantir seu espaço no mercado e alcançar melhores condições de trabalho deixou marcas na história do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no país, entre a década de 1940 e 1990, as mulheres no âmbito trabalhista passaram de 2,8 milhões para 22,8 milhões.

Assim, em 1940, a população ativa feminina passou de 19% para 35% e estava concentrada no setor primário da economia. Cinquenta anos depois, 74% da população ativa estavam concentradas em atividades do setor terciário, como serviços comunitários, de saúde, educação ou domésticos.

As mulheres estão se preparando cada vez mais para o mercado de trabalho e ocupando mais espaços na sociedade. Assim, a desigualdade, que ainda está presente, vem diminuindo gradativamente. Mais do que uma homenagem ao gênero, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é uma data de reflexão sobre as transformações que ainda devem acontecer para a plena igualdade entre homens e mulheres.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é estuprada a cada três horas no país. De acordo com o Datafolha, 67% da população, em sua maioria mulheres, tem medo de ser vítima de agressão sexual.

O SINTECT-SP tem entre suas prioridades a luta pela aplicação de políticas de combate à desigualdade nas relações do trabalho. A ênfase está na luta pelo fim da opressão de gênero, visto que boa parte das posições de trabalho na nossa empresa é ocupada por mulheres.

Apesar da presença marcante, elas ainda têm pouco acesso a cargos de chefia e a ocupações que são consideradas exclusivamente masculinas. E sofrem com o assédio moral e sexual e com diversas facetas da discriminação de gênero no dia a dia.

O Sindicato chama as companheiras a participarem intensamente da luta e da organização Sindical da categoria, em defesa da igualdade de direitos e oportunidades, do respeito à condição de gênero e em defesa de reivindicações como a instalação de creches nas principais unidades de trabalho.

Abaixo assista o vídeo com a mensagem da delegada sindical Alessandra Alfano do CTE Jaguaré turno 2:

 

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