Março – Mês de luta das Mulheres

Notícia publicada dia 07/03/2013 14:35

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Neste mês, em que a discriminação sofrida pelas mulheres, suas lutas e reivindicações são expostas com mais ênfase em todo o mundo, o SINTECT-SP presta sua homenagem às companheiras e as chama a participar das lutas da categoria e da sociedade em geral, por um mundo melhor para a classe trabalhadora, livre das discriminações e desigualdades!

Desafio e luta das mulheres trabalhadoras dos Correios

A incisiva luta das mulheres por equidade social e o fim da discriminação resultou em um sensível crescimento da parcela feminina no mercado de trabalho. Hoje contamos com cerca de 52% de participação feminina na força de trabalho, segundo a OIT – Organização Internacional do trabalho. O setor público ampliou o número de mulheres em cargos eletivos no parlamento e nos setores de comando do Estado. Apesar do aumento na participação no mercado de trabalho, a OIT afirma que a taxa de desemprego entre as mulheres permanece muito alta.

Hoje, as mulheres estão mais fortes e muito mais atuantes. Nos Correios, nos últimos anos, o número de mulheres em postos antes exclusivamente masculinos tem aumentado. Às Agentes Comerciais e trabalhadoras administrativas, soma-se hoje uma grande quantidade de OTTs, carteiras e até motoristas.

Mas as companheiras ainda permanecem afastadas dos cargos de chefia, quase exclusivamente masculinos nos Correios. E enfrentam ainda situações como unidades sem banheiros femininos, sem uniformes adequados às mudanças do corpo da mulher na maternidade (alguém já viu um uniforme para carteiras grávidas?), com um GCR que não considera os limites subjetivos dos trabalhadores para a realização das metas estabelecidas pela empresa, condições físicas impróprias do local, organização do trabalho e relações de poder rígidas, dentre outras.

Nas lutas da categoria também é cada vez maior o número de mulheres participando, assim como no movimento sindical. Já temos mulheres presidindo Sindicatos de ecetistas no país. E em São Paulo elas ocupam postos na Diretoria e no corpo de Delegados Sindicais. Mas é preciso que essa participação aumente, até o ponto da representação feminina estar equiparada com a real participação delas na base.

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