O que esperar de 2019?

Notícia publicada dia 07/01/2019 14:06

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Manter o Acordo Coletivo de Trabalho em 2019 exigirá uma grande luta, ainda maior que as dos anos passados.

Em 2017 foi preciso realizar uma grande greve para impedir que a ECT rebaixasse e eliminasse direitos e para manter o Acordo Coletivo na íntegra na Campanha Salarial. Mesmo assim a direção da empresa se aproveitou do momento político adverso e conseguiu no TST quebrar o acordo que ela assinara e mudar a cláusula 28, do convênio médico.

As ameaças feitas ano passado a várias cláusulas do Acordo devem se repetir esse ano. E isso exigirá união e luta novamente.

E certamente com mais determinação e força, porque o próximo governo e a próxima direção da ECT podem estar ainda mais dispostos a retirar e rebaixar diretos e salários e ser ainda mais intransigentes que os anteriores.

Isso numa conjuntura de enfraquecimento dos Sindicatos, que sofreram perda de receita com a reforma trabalhista. Muitos já fecharam as portas, e a maioria massacrante está tendo que se reinventar para manter o atendimento à categoria e as lutas com menos da metade da arrecadação.

Para complicar, há a onda conservadora que tomou conta do país. O discurso antitrabalhador e antiluta e as iniciativas de criminalização das lutas e organizações sociais estão no bojo das ações propagadas pelo governo que assume em janeiro.

A participação consciente da categoria, na luta e no Sindicato, inclusive com filiação maciça, é necessária para garantir recursos e manter as lutas e a resistência aos ataques aos direitos. É isso que precisaremos fazer, pois a luta nunca é fácil, mas em 2019 pode ser ainda mais complicada.

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