Volta da concessão de férias mostra cara de pau de Guilherme Campos

Notícia publicada dia 08/12/2017 19:08

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O homem que suspendeu as férias dos ecetistas teve a cara de pau de dar a “boa notícia” da volta desse direito como uma benfeitoria dele!

A suspensão da concessão de férias trouxe grande prejuízo para a categoria, e quem foi mesmo que tomou essa medida e a deixou vigorando por quase um ano?

Agora vem o culpado da história posar do bonzinho que está restabelecendo as férias a que os trabalhadores têm direito por lei. Foi o que ele mandou publicar no dia 23 de novembro, no Primeiro Hora. Lá a empresa informa como “boa notícia” dada por Guilherme Campos a volta da concessão de férias a partir de janeiro de 2018.

A Diretoria do Sindicato protesta fortemente contra essa manipulação da verdade, pois o presidente dos Correios decidiu sozinho pela suspensão das férias e resistiu aos seguidos apelos e reivindicações do Sindicato para voltar atrás.

Ele não se preocupou com os prejuízos financeiros causados aos trabalhadores que já estavam com férias marcadas, viagens programadas e dinheiro das férias já comprometido quando fez a suspensão. Também não considerou o cansaço da categoria com a sobrecarga de trabalho, falta de funcionários e pressão para cumprir prazos e metas, que gera necessidade imperiosa do usufruto das férias.

O SINTECT-SP e a FINDECT tiveram de acionar a justiça porque o Sr. Guilherme Campos se recusou a dialogar e negociar o direito sagrado dos trabalhadores às férias. E agora, quando as ações estão sendo ganhas e ele viu que terá de voltar atrás à força, resolve dizer que está sendo o bonzinho que vai conceder as férias aos ecetistas.

A Diretoria do Sindicato, da FINDECT e demais Sindicatos filiados rechaçam a hipocrisia da Empresa e seu presidente em tratarem o restabelecimento de um direito garantido aos trabalhadores por força das leis do trabalho e Acordo Coletivo como se fosse uma benfeitoria para a categoria.

É importante que todos e todas se lembrem que os Trabalhadores foram prejudicados nesse quesito e em vários outros por falhas de gestão e ações politiqueiras que levaram aos alegados prejuízos que a Empresa enfrenta hoje. São os Ecetistas que sentem “na carne” e “no bolso” as maiores perdas nos últimos tempos.

Então, não há porque dizer que as notícias são boas. Bom será quando os Trabalhadores poderem decidir sobre seu próprio futuro, participando das administrações da Empresa, do fundo de pensão e do plano de assistência médica. Sem ameaças ou cortes de direitos e benefícios históricos conquistados através de muita luta e perseverança.

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