Para o governo Bolsonaro, ecetistas são essenciais para trabalhar, mas para vacinar, não

Notícia publicada dia 20/01/2021 10:44

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Em resposta a solicitação da FINDECT, de inclusão dos funcionários dos Correios como prioritários para receber a vacina contra a COVID-19, Ministério a Saúde defendeu o plano de vacinação do governo, que é copiado da Europa e contestado por especialistas por ignorar a desigualdade brasileira!

Vários especialistas defendem a revisão do plano de Plano Nacional de Vacinação. Insistem na inclusão de trabalhadores considerados essenciais, que estão no olho da furação, como os ecetistas, enfrentando o transporte público lotado, as ruas e os ambientes aglomerados de trabalho diariamente.

Um deles é o Dr. Gonzalo Vecina, médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa, para quem a ordem de grupos a serem imunizados deveria ser revista com a inclusão trabalhadores. Para ele, “somos uma sociedade muito desigual, a oitava maior desigualdade do mundo. Vacinar com as mesmas regras dos países europeus é uma idiotice”.

”Os idosos serão a maior parte da mortalidade com certeza [em nível global]. Em Portugal, 97% das mortes ocorreram na faixa maior de 55 anos. Acontece que os mais velhos ficam em casa. E os adultos jovens que tem que buscar comida, trabalhar, não ficam. São esses que vão ter a doença. Nós tínhamos que revisitar essa lista”, completa o Dr. Vrecina.

Veja o artigo “Vacinação copiada da Europa e EUA ignora desigualdade brasileira.

Veja artigo sobre os erros do governo e do seu plano de vacinação.

Revisão já!

A resposta do Ministério da Educação insiste em defender o plano do governo. Reafirma ideias e uma ordem de prioridade contestadas e contraditória com a realidade brasileira.

Já a FINDECT continuará insistindo na necessidade do governo superar seus erros quanto ao combate à Covid, abandonar o negacionismo e garantir vacina para todos e imunização rápida e eficiente e colocar no início da fila de prioridade os trabalhadores que estão expostos diariamente ao adoecimento e são os que mais adoecem.

OFÍCIO FINDECT

Por: FINDECT

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