SINTECT-SP na luta por um Brasil menos desigual e mais justo

Notícia publicada dia 11/07/2025 19:36

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O SINTECT-SP, com inúmeros dirigentes e associados, teve uma participação potente no Ato “Pela Taxação dos Super-Ricos”, realizado na Av. paulista na quinta-feira, 10 de julho. Segundo aferição confiável da USP e do Cebrap, mais de 15 mil pessoas compareceram ao protesto que centrou em lutas como:

-Justiça tributária e fiscal.

-Pela taxação dos super-ricos.

-Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

-Aumento da alíquota para quem ganha mais de R$ 60 mil por mês e R$ 1 milhão por ano.

-Fim da escala 6X1.

O povo não vai pagar a conta

O presidente Lula prometeu em sua campanha reduzir o imposto de renda para os trabalhadores que ganham até 5 mil mensais. Isso vai pôr mais dinheiro no bolso do povo e melhorar o poder de consumo popular, que é o que de fato movimenta a economia do país.

Mas os milionários não querem. E seus representantes no Congresso, principalmente o presidente da Câmara, Hugo Mota, está fazendo o jogo sujo de barrar o projeto de lei enviado pelo governo, por meio do Ministro Haddad, com a redução.

O problema para eles é que para compensar a redução dos que ganham pouco, o projeto prevê aumento para os que ganham muito e pagam menos proporcionalmente, e principalmente para os milionários que vivem de juros e não pagam nada. E também a retirada de privilégios de empresas que têm isenção fiscal.
Taxar os super-ricos é uma necessidade urgente para enfrentar as desigualdades no Brasil. Eles têm enormes privilégios. Pagam proporcionalmente menos imposto de renda. Aplicam a grana que sobra nos bolsos em fundos que tem isenção de IR. Se têm dinheiro demais e empresas, aplicam em paraísos fiscais.
É muita mamata, enquanto o povo não tem como escapar de pagar o imposto que vem retido na fonte e está embutido nos preços dos produtos que compra.

A escala 6X1 é outra aberração que tem que acabar. Porque muitos trabalhadores, de vários setores, têm de trabalhar nessa escala pesada, de 6 dias na semana e 1 só de folga, se os deputados só atuam 4 dias e folgam 3, além de ter férias e recessos enormes?

Não é possível aceitar que os trabalhadores e as trabalhadoras continuem arcando com a maior parte da carga tributária enquanto os super-ricos seguem intocados. As contas do país não podem continuar sendo pagas por quem tem menos!

Fora Trump e sua taxação absurda!

O recente ataque do presidente dos Estados Unidos à soberania do Brasil também levou muita gente ao protesto na Avenida Paulista. Trump anunciou a imposição de uma sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras.
Isso quer dizer que os produtos brasileiros que são vendidos para os EUA chegam 50% mais caro nos mercados daquele país, o que inviabiliza a comercialização e leva os atacadistas de lá a não os comprarem. Isso afeta a produção no Brasil. Ela tende a cair e os produtos ficarem encalhados, o que pode gerar desemprego e inflação.
Trump está fazendo isso com vários países. Com a China, o Canadá e a União Europeia se trata de guerra comercial, uma vez que esses países vendem muito dentro dos EUA e disputam liderança em várias áreas econômicas.
Mas o caso do Brasil é diferente. O Brasil tem déficit comercial com os Estados Unidos. Ou seja, compra mais do que vende. Qual a alegação de Trump então? Ele quer que o processo contra o golpista Bolsonaro e seus cumplices seja cancelado e eles anistiados.
É um enorme absurdo. Ele quer cancelar as leis brasileiras. Quer que a justiça brasileira atenda sua vontade. E faz uma chantagem econômica para impor sua vontade.
Tudo em nome de livrar da cadeia o ex-presidente que matou 700 mil brasileiros na pandemia de Covid por seu negacionismo, incentivou um golpe de estado em todo seu mandato e criou Abin paralela, as malditas emendas orçamentárias que enchem os bolsos dos parlamentares e o gabinete do ódio junto com seus filhos.
O que ele quer na verdade é fortalecer a extrema-direita aqui no Brasil, atacar o governo Lula já de olho em influenciar na eleição do ano que vem e enfraquecer a justiça brasileira.
Lula está certo. O governo brasileiro tem que encarar de frente e usar a reciprocidade. Ou seja, taxar eles também. E enfrentar a briga. Se não tudo ficar pior. Se ceder ao que Trump está querendo agora, o que pode vir no futuro?

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