Sintect-SP cobra solução da Postal Saúde para crise de atendimentos em Guarulhos

Notícia publicada dia 26/07/2025 12:37

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Em reunião virtual, sindicato cobra retorno imediato do atendimento e exige que a empresa garanta alternativa de qualidade para os trabalhadores de Guarulhos e região.

Na última sexta-feira (25), o SINTECT-SP participou de uma reunião virtual com a direção da Postal Saúde e representantes da ECT para discutir a suspensão dos atendimentos no Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos. O hospital é um dos principais pontos de referência para os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios na região.

Participaram da reunião o presidente do sindicato, Elias Diviza, o vice-presidente Rogério Bueno e os diretores Manoel Feitosa e Silvana Azeredo. A principal cobrança do sindicato foi o restabelecimento imediato do atendimento e o cumprimento do compromisso assumido pela empresa em assembleia anterior.

No dia 16 de julho, durante uma assembleia com os trabalhadores em Guarulhos, a empresa se comprometeu a regularizar os pagamentos e retomar os atendimentos no hospital no prazo de até 48 horas. Apesar disso, mesmo após a quitação da dívida com a rede Amil, os atendimentos não foram restabelecidos.

Durante a reunião, a Postal Saúde informou que enviou uma nova proposta ao Hospital Carlos Chagas, que ficou de responder até a próxima quarta-feira (31). Segundo a operadora, a retomada dos atendimentos depende agora da decisão do próprio hospital em manter ou não o convênio com a Postal Saúde.

O SINTECT-SP foi firme: caso o hospital opte por não continuar com o convênio, a empresa deve garantir imediatamente outra unidade de atendimento com a mesma qualidade e estrutura para os trabalhadores e trabalhadoras de Guarulhos.

O sindicato também lembrou que, diante da situação crítica do plano de saúde, os trabalhadores decidiram manter o estado de greve, aprovado na assembleia do dia 16. A categoria está mobilizada e não aceitará retrocessos no atendimento à saúde.

Se não houver solução até quarta-feira, o caminho será intensificar a mobilização. A saúde dos trabalhadores é prioridade e o SINTECT-SP seguirá na luta para garantir esse direito.

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