No CDD Parque Cocaia, trabalhadores são contaminados por dengue e um dos carteiros mais antigos, conhecidos e queridos da região foi vitimado e faleceu.

A irresponsabilidade e o abandono permanecem na ECT, sem que sua direção mude efetivamente de postura. Um dos locais que sofrem há tempos é o CDD Parque Cocaia, na Zona Sul da cidade.

Esse setor enfrenta vários problemas estruturais, já por muitas vezes informados à direção da empresa com cobrança de soluções urgentes. Mas eles continuam lá, do mesmo jeito. E agora foram acrescidos de infestação de pulgas, baratas e de mosquitos.

Os mosquitos são um caso à parte.

Desde que a dengue, transmitida pelo mosquito aedes aegypti, voltou a ser um problema epidêmico no país, o Sindicato cobrou que empresa fornecesse repelente e procedesse a nebulização das unidades, principalmente as como o Parque Cocaia, que ficam em regiões com mais vegetação e água. Esse setor fica na região entre as represas do Guarapiranga e Billings.

Nada foi feito. E houve piora devido à limpeza insuficiente e ineficiente. O CDD Parque Cocaia só tem uma pessoa para fazer a limpeza. Óbvio que ela não dá conta.

E nesse caso, o abandono e a irresponsabilidade da direção da ECT adoecem e levam à morte por dengue, essa doença perigosa que causa enorme sofrimento e mata.

Não deveria ser necessário ter que cobrar isso. E ainda ter que ficar insistindo várias vezes, mesmo depois de adoecimentos e um falecimento. É muita falta de respeito e humanidade vinda de uma direção que muda de nomes, mas não muda a forma de agir.

O trabalhador do CDD Parque Cocaia, foi contaminado com dengue, assim como outros colegas de trabalho. No sábado, ele veio a falecer devido a essa doença devastadora. Durante uma visita à unidade, o sindicato constatou uma série de questões preocupantes, como a presença significativa de mosquitos, mato alto, sujeira, buracos e deficiências estruturais e de limpeza. Além disso, alguns trabalhadores apresentam suspeitas de dengue, buscando atendimento médico devido aos sintomas preocupantes.

Os trabalhadores do setor e o Sindicato exigem medidas imediatas e respostas à altura desse grande problema, que já está se tornando humanitário!