Cláusulas sociais vão fechando o primeiro ciclo de negociações

Notícia publicada dia 09/07/2018 19:38

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O debate desta segunda-feira (09) foi fechando o ciclo de debates dos temas sociais do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018, antes de partir para a negociação das questões econômicas e do plano de saúde dos trabalhadores ecetistas.

Com a participação da Federação dos Aposentados, Aposentáveis e Pensionistas dos Correios (FAACO), a rodada de negociações do ACT tratou das cláusulas relacionadas aos aposentados. Wilson Araújo, diretor do setor postal e logística da FINDECT, representou a entidade.

No debate sobre anistia, a direção da empresa está propondo a manutenção da cláusula e informou que embora não se recuse a encaminhar o assunto ao Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), há uma portaria que delega à ECT o tratamento do tema. Esta pauta voltará ao debate na próxima quinta-feira (12).

Wilson Araújo, da FINDECT, destaca que tem grande preocupação com a saúde do aposentado. “São centenas de problemas que existem e acometem as pessoas com idade mais avançada, mas elegendo prioridade. Acreditamos que a saúde é o tema mais importante para ser resolvido além do Postalis”, disse.

Estudantes

Outro debate que ocupou espaço desta segunda-feira foram os direitos dos estudantes. A FINDECT registrou sua perplexidade em não ter sido atendida nas adequações de redação e nas novas clausulas dos direitos dos estudantes.

“Neste momento observamos que a empresa tem buscado convencer a todos que o trabalhador deve se sentir privilegiado em poder passar de sua atividade para uma outra profissão. Entretanto, não aceitou adequar a facilidade para que o trabalhador de base passe a estudar nos cursos de técnicos, graduação e pós-graduação para depois usar o conhecimento que adquiriu dentro da própria empresa”, afirma Araújo.

Para o dirigente da FINDECT, os PDI’s são um exemplo lamentável de que a empresa perde trabalhadores com enorme carga de conhecimento e o  não uso dos próprios funcionários de base se qualificando para essas atividades. “Não nos parece ser uma atitude profissional”, reclamou.

Licença paternidade

As mulheres sempre defenderam que o cuidado e a responsabilidade sobre os filhos não são uma tarefa que deve ser submetida exclusivamente às mulheres. Por isso, conforme já debatido na mesa sobre as questões de gênero, a FINDECT voltou a defender que a licença paternidade seja ampliada para 20 dias.

Sônia Corrêa

Correspondente da FINDECT em Brasília

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