Com ato gigante, trabalhadores da Educação repudiam a reforma da Previdência e cortes na educação

Notícia publicada dia 15/05/2019 21:25

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O SINTECT-SP apoiou e participou da manifestação unitária do dia 15 de maio para impedir a aprovação da PEC 06/19, que também colocou o corte de verbas feito pelo governo na pauta do protesto!

Com cartazes, palavras de ordem e muita garra, os trabalhadores da educação básica e universitária municipal, estadual, federal e particular, com adesão de estudantes, tomaram as ruas em todas as capitais e principais cidades do Brasil.

As imagens dos atos são impressionantes, com destaque para os 250 mil que lotaram a Av. Paulista, e mostram que professores e estudantes assumiram o desafio de combater o retrocesso.

E deram uma enorme contribuição para a construção da unidade entre todos os trabalhadores brasileiros para derrotar a proposta de reforma da Previdência nacional, que terá na greve geral de 14 de junho seu grande momento, cujo sucesso será decisivo para derrotar a PEC 06/19.

O anúncio de cortes na educação feito pelo governo federal ajudou a ampliar a adesão ao movimento, mas o foco ficou na rejeição à proposta de reforma da Previdência nacional, que prejudica todos os trabalhadores brasileiros, principalmente os jovens.

O ato em São Paulo mostrou a grande adesão dos educadores paulistas, entre outros fatores como resultado da unidade dos Sindicatos do setor. A Diretoria do SINTECT-SP valoriza e incentiva a unidade dos trabalhadores na luta para impedir a aprovação da reforma da Previdência, e convoca toda a categoria a se unir e participar das manifestações e da greve geral marcada para 14 de junho pelas centrais sindicais.

PEC 06/19 é o fim da aposentadoria

A proposta do governo Federal é danosa para todos os trabalhadores. Com a imposição da idade mínima e do fim da aposentadoria por tempo de contribuição, na prática ela acaba com as perspectivas de aposentadoria para a maioria dos brasileiros, sobretudo as gerações mais jovens.

A PEC, que foi já aprovada na CCJ e agora tramita em Comissão Especial na Câmara, também quebra o tripé da Seguridade Social, põe fim à solidariedade e propõe colocar o sistema previdenciário em lei complementar, o que facilita mudanças futuras ainda mais perversas. E encaminha a privatização, com a proposta de capitalização.

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