Empresa contratada pelos Correios dá calote e trabalhadores terceirizados se revoltam

Notícia publicada dia 11/04/2022 10:43

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● A exploração cada dia maior, as jornadas enormes e os baixos salários e a ausência de direitos e benefícios levam os trabalhadores à consciência da necessidade da organização sindical.

● O SINTECT-SP sempre combateu a terceirização dos serviços e setores da empresa e sempre se preocupou com as condições de trabalho dos empregados terceirizados e, cada vez mais, uberizados, ou seja, sem direitos e tendo que usar seus próprios veículos.

● Com a superexploração, o desrespeito e os calotes cada dia mais frequentes que enfrentam, os companheiros terceirizados dos Correios já entenderam que sozinhos vão ser sempre vítimas das organizações empresariais. E que precisam se organizar sindicalmente para se defenderem

● E o que o SINTECT-SP tem a dizer a eles é: ESTAMOS JUNTOS!

O Sindicato tem percebido descontentamento cada vez maior entre os trabalhadores terceirizados da ECT. Superexplorados, estão próximos de uma explosão.

A violência que enfrentam nas ruas é um dos fatores. Ela só piora com o descaso da empresa e está colocando o serviço nos Correios entre as profissões de risco.

E tem coisa pior. Como a picaretagem de mudar data de pagamento constantemente, ou dizer que pagará benefícios e não pagar, além de prometer o pagamento e não fazer, e dar calote em motoristas e outros companheiros terceirizados. A empresa mediadora de mão de obra terceirizada, é uma das acusadas de fazerem isso.

Tem setor com 18 motoristas terceirizados. São uberizados, ou seja, trabalham com seus próprios veículos. Muitas vezes colocam combustíveis com dinheiro próprio para fazer entregas e não recebem corretamente os pagamentos.

Cadê o contrato?

A picaretagem é tanta que ninguém sabe quem ou qual departamento é responsável pelos contratos. É um tipo de contratação estranha, meio às escondidas, meio miliciana, em que os trabalhadores são triplamente superexplorados.

Primeiro porque ganham pouco, menos que concursados e contratados. Segundo porque não têm direitos e benefícios. Nada. Terceiro porque têm de usar seus próprios veículos, cuidar da manutenção, da segurança e se virar em caso de acidente ou doença. E ainda tomam calote!

Como assim? O Correio paga para a empresa e ela dá calote nos motoristas e outros funcionários? Alguém está embolsando o dinheiro? A direção da empresa concorda com o que está acontecendo? É conivente? Está envolvida?

São perguntas que exigem respostas. E o Sindicato vai atrás junto com os trabalhadores terceirizados. ESTAMOS JUNTOS!

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