Ex-governo comemorou maior tempo e dificuldade para o trabalhador se aposentar

Notícia publicada dia 06/02/2023 14:35

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Um estudo realizado pelo governo demitido pelo povo em 2022 mostrou resultados da Reforma da Previdência, que foram muito comemorados pelo ex-presidente e seus ministros.

O tempo de trabalho para obter a aposentadoria aumento em média 3 anos após a reforma, e vai aumentar mais durante os anos.

Também aumentou o tempo para obter o benefício, devido à falta de funcionários e de investimento no INSS, e por descaso e omissão dos ex-governantes.

Ex-presidente e ex-ministros comemoraram os resultados que implicaram em menos gastos para o governo e os empresários, mais tempo de trabalho e menos dinheiro para os trabalhadores.

Um estudo realizado pelo então Ministério do Trabalho e Previdência, sob a gestão bolsonarista, revelou que os trabalhadores estão tendo que permanecer no emprego, em média, 2,8 anos a mais para conseguir se aposentar após a aprovação da reforma da Previdência. O adicional é maior para os homens (3,5 anos), que tiveram menos acesso a regras especiais de benefício.

O objetivo do estudo era ter dados sobre os efeitos da reforma e apresentar para os empresários como positivos, para obter apoio e financiamento eleitoral. Por isso o governo comemorou o aumento do tempo de trabalho para se aposentar, assim como da idade do trabalhador para obter o benefício.

Tira do trabalhador para dar aos ricos

Quanto maior é o tempo de trabalho, mais tempo o trabalhador contribui para sua aposentadoria, e quanto maior a idade na hora da aposentar, menor será o tempo de recebimento do benefício.

Esses fatores significam mais dinheiro nos cofres do governo, que reduz a despesa com o INSS, e mais recursos para empresários, em forma de subsídios e isenção de impostos, e para banqueiros, ricos, aplicadores e especuladores, que terão ainda mais garantido o pagamento de juros pelo governo.

Para os trabalhadores o resultado é mais tempo de trabalho, menos dinheiro no bolso e menos tempo para desfrutar a vida.

Desmonte do sistema e atraso na concessão dos benefícios

Para piorar ainda mais o quadro, os ex-governantes tiraram recursos do INSS e sucatearam o órgão, não contrataram funcionários e deixaram o quadro defasado, dificultaram e burocratizaram o trabalho.

Com isso, deixaram mais de 5 milhões de trabalhadores na fila do INSS, esperando uma resposta ao pedido de aposentadoria. A maioria deles sem previsão de entrega, passando do prazo razoável – 45 dias – e ainda gerando ônus para o erário, já que o atraso significa que a União terá de desembolsar mais dinheiro para compensar a demora.

Assim como no INSS, o governo Bolsonaro fez uma gestão desastrosa nos Correios, retirando benefícios e direitos essenciais dos trabalhadores e precarizando ainda mais as condições de trabalho, afetando diretamente na saúde dos trabalhadores que passaram a procurar por mais afastamentos pelo INSS. E foram ainda mais prejudicados com os problemas acima relatados.

A FINDECT e o SINTECT-SP estão cobrando solução ao novo governo, e contam com a reestruturação do INSS, melhoria e agilidade no atendimento tanto para aposentadoria quanto para os demais benefícios, como auxílio doença e maternidade, e revisão dos pontos da reforma promovida por Paulo Guedes que prejudicaram os trabalhadores!

Saiba mais e veja dados em:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/01/trabalhadores-levam-28-anos-a-mais-para-se-aposentar-apos-reforma.shtml

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