Reforma administrativa: Governo usa mentiras para esconder riscos da PEC 32

Notícia publicada dia 03/08/2021 16:55

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Em artigo no Portal Extra Classe, Maria Lúcia Fattorelli resume aspectos que mostram os prejuízos que a PEC trará para os serviços públicos e estatais, para os servidores, para o país e sua população, e apela os parlamentares rejeitarem a PEC 32 e abrirem o debate com a sociedade e todos os setores do serviço público para construir outro projeto que melhore a estrutura do Estado em vez de destruí-la.

Destruição dos serviços públicos e muito mais

No artigo, a autora mostra que o texto da PEC, se aprovado, favorecerá a corrupção, trará de volta o apadrinhamento político e promoverá privatização e terceirização generalizadas.

Também deixa claro que a população será a grande prejudicada com o fim dos serviços públicos oferecidos pelo Estado e o controle privado deles, que implicará em mais custos para os usuários e menor qualidade.

Isso se dará a partir de um dos maiores problemas da PEC 32, que é a ampliação brutal da participação do setor privado no controle dos serviços públicos.

Esse setor visa exclusivamente ao lucro e cobra caro pelos serviços prestados à população. Além disso, exige a cobertura de todos os custos dos investimentos e exige altos retornos para seus acionistas. Quando não consegue, sobra para o Estado cobri-los com dinheiro público.

Mentiras

Essa PEC promove negócios e empresas particulares e favorece o capital com a mentira de que vem para eliminar privilégios e melhorar os serviços.

Não é uma reforma, mas a maior alteração já feita à Constituição brasileira feita com o objetivo de destruir a estrutura do Estado brasileiro em todos os níveis – federal, estadual e municipal – e abrir espaço para privatização e terceirização generalizadas, pondo fim aos serviços públicos gratuitos e universais prestados à população.

A maior prejudicada, que é a população, está sendo enganada com notícias mentirosas de que essa PEC 32 “acabaria com privilégios”.

Isso pega porque o brasileiro rejeita privilégios. E tende a entrar na conversa, a mesma que foi usada na reforma da Previdência. O resultado foi a aprovação dela e, agora, a descoberta de que os valores dos benefícios serão menores e ficou muito mais difícil conseguir se aposentar.

Veja o artigo de Maria Lucia Fattorelli publicado em 16 de junho de 2021 – Clique AQUI e acesse o artigo na publicação original.

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