O SINTECT-SP quer prestar uma homenagem justa a todas as mães trabalhadoras, a todas as responsáveis por vidas e histórias, muitas lutas são representadas por mulheres fortes e guerreiras, que mesmo em plena pandemia não desistem de alcançar vitórias e direitos para elas e seus familiares.

Em tempos de grave crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19, as mães ecetistas também não param. Carteiros femininos, Operadoras de triagem, Atendentes, Motociclistas, Motoristas ou da Área administrativa desempenham com muita competência suas atividades para garantir o funcionamento do serviço postal essencial à população. E hoje, domingo (09/05), é Dia das Mães e elas merecem todo o nosso amor, carinho, gratidão e respeito.

O dia a dia nas unidades dos Correios sempre teve seus inúmeros desafios, mas as preocupações aumentaram com a pandemia do coronavírus. As mães ecetistas estão redobrando seus cuidados com a higiene e limpeza para conciliar a rotina de trabalho e o contato com a família.

As diretoras do SINTECT-SP vêm acompanhando como está a vida dessas trabalhadoras. “A pandemia deixou as trabalhadoras apreensivas. Mesmo com todos os cuidados, todo dia fica a preocupação se está ou não levando o vírus para dentro de sua casa”, relata a diretora da pasta da Saúde, Silvana Azeredo.

Mãe é sinônimo de força e dedicação dentro e fora do ambiente de trabalho. A diretora Francisca Idalina destaca que “seja em casa, nas agências, nos CDDs ou nas ruas, as mães ecetistas estão na luta todos os dias para dar conta das múltiplas funções. São determinadas e cuidadosas, e a pandemia nos obriga a reinventar constantemente e redobrar os cuidados com a saúde diante da pandemia”, disse.

Para as diretoras do Sindicato, as Mães precisam ter mais espaço, mais respeito no dia a dia, na divisão das tarefas domésticas e das responsabilidades diárias, no espaço no mercado de trabalho, as mães, as mulheres, também precisam ter mais espaço na luta sindical e política.

Essa semana, durante a CPI da Pandemia, Senadores machistas governistas tentaram calar a voz feminina, questionando a ‘concessão’ que dá a elas o direito de falar primeiro, sem contar que deixaram as Mulheres sem vaga entre titulares e suplentes, mesmo assim, as senadoras resistiram e vão trabalhar em esquema de rodízio para participar das reuniões.

“Hoje temos tão poucas mulheres nos meio político e sindical, que direitos podem ser atacados e a gente não ter condições de reverter em virtude de termos a maioria de homens, precisamos mudar isso”, avalia Francisca Idalina.

Ser mãe em plena pandemia é correr para casa para amamentar, voltar para o trabalho, fazer suas atividades sem deixar de dedicar toda a atenção e carinho especial que um filho precisa. “Fazer o movimento sindical não é fácil, você nunca tem horário, e as tarefas sempre continuam. A grande questão é saber conciliar isso tudo, ser mãe, dona de casa e líder sindical”, comenta a diretora Silvana Azeredo.

O Presidente do SINTECT-SP, Elias Diviza deseja um Feliz Dia das Mães a todas guerreiras, lutadoras, que cuidam, se sacrificam e amam seus filhos acima de tudo. É com essas premissas, que o Sindicato vai continuar lutando por todas as mulheres e mães, sejam elas trabalhadoras dos Correios ou não, e também por um mundo melhor para seus filhos.

A reflexão que o SINTECT-SP traz é que, neste domingo, todos os filhos prestigiem suas mães e façam valer os anos de sonhos, lutas, desafios e planejamentos para uma vida digna e honrada. Reconhecer toda essa força e tomar atitudes que podem deixar o mundo melhor são questões para reflexão neste Dia das Mães. Mãe é uma só e deve ser homenageada com carinho, recebendo toda atenção e cuidados possíveis.

A vocês, Mães, nossa justa homenagem e sinceros agradecimentos e homenagens por todo zelo e amor.