Perseguição, autoritarismo e atitude antissindical no CTCE Vila Maria

Notícia publicada dia 10/06/2021 11:10

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A chefia do setor é cega para inúmeros problemas do local, que prejudicam as condições de trabalho, mas enxerga o que não existe para perseguir, pressionar e impedir a atuação do dirigente sindical que trabalha na unidade!

A gestão da CTCE Vila Maria só enxerga o que lhe é conveniente. Atitude típica de gestores alinhados com a política delirante do governo nacional, que mesmo após inúmeros registros e estudos de que o tratamento precoce contra a Covid-19 é ineficaz, ainda insiste no mesmo.

Também se alinham no delírio de ver inimigos em todos os lugares. Na ânsia de destruir a ação sindical e evitar a organização e a luta dos trabalhadores. E nas atitudes antissindicais, autoritárias e ameaçadoras contra os que escolhem como inimigos, os trabalhadores conscientes de seus direitos.

Foi nesse contexto que na quinta-feira, 03 de junho, o Dirigente Sindical Anderson Pacheco, lotado na unidade, foi interpelado por um suposto registro/captura de imagens no estacionamento da empresa.

O dirigente sequer pode retirar o celular do bolso que o delírio da gestão já tem início. Ela age como se ele estivesse sacando uma arma, imaginando e supondo que ele esta cometendo algum ato infracional.

E tem mais. O dirigente tem seus movimentos vigiados de perto pelo sistema de câmeras da empresa. Isso fica evidente quando ele entra na unidade e vê que seu nome recebe uma marcação distinta em uma lista que fica na portaria. Sua presença é destacada com um asterisco (sinal este para alertar os seguranças e assim começar o monitoramento pelo CFTV).

De outro lado, o mesmo CFTV não registra irregularidades cometidas ou acobertadas pela própria gestão, como por exemplo: transitar na área operacional usando sapatilhas (sem EPI); permanecer em ambiente coletivo sem o uso de máscara, entre tantos outros.

Questionada sobre os casos, a gestão alega que não viu e/ou que não tem como resgatar as imagem que foram citadas pelo dirigente e nem outras 12 (doze) irregularidades que o Sr. Anderson Pacheco tem em suas anotações que faz diariamente.

A direção do SINTECT-SP repudia esse autoritarismo e antissindicalismo. Não aceita esse tipo de postura de perseguição e de tratamento diferenciado com o dirigente ou com qualquer outro trabalhador. Mesmo com a cegueira parcial da empresa, o movimento sindical está de olho e pronto para tomar as medidas necessárias!

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