#ReformaTrabalhistaNÃO – Segue a resistência em defesa dos direitos trabalhistas no Senado Federal

Notícia publicada dia 11/07/2017 15:11

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destaque_sintect_sp_segue_resistencia_senado_11_07_2017A entrada do anexo II do Senado, amanheceu hoje (11), tomada pela militância da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) se manifestando contra a aprovação da Reforma Trabalhista. Durante todo o dia, aliás, a CTB está mantendo vigilância, dentro e fora do Congresso Nacional.

Ainda na parte da manhã, parlamentares da oposição foram até a concentração da CTB para se solidarizarem com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras, em defesa da legislação trabalhista e dos direitos da classe trabalhadora, ameaçados pelo PLC 38/2017.

A senadora Gleise Hoffmann (PT/PR) disse que a oposição lutaria de todas as formas para impedir a aprovação da proposta. “Usaremos de todos os recursos regimentais para barrar o avanço desta proposta que destrói o futuro do povo pobre e trabalhador. A classe trabalhadora pode confiar que faremos tudo o que for possível e necessário para defender os direitos trabalhistas”, garantiu Gleise.

A senadora Vanessa Grazziontin (PCdoB/AM) disse que o Senado não pode votar a reforma trabalhista, uma vez que, o conjunto de medidas é destrutivo para o Brasil e prejudicará inclusive as finanças públicas. Segundo ela, a reforma estimulará as demissões e abrirá caminho para o trabalho precarizado. Além disso, Vanessa Grazziotin considera que Temer não tem autoridade moral para sancionar qualquer reforma.

Não haverá descanso na luta contra o desmonte dos direitos trabalhistas

O presidente da CTB, Adilson Araújo afirma que a CTB não arredará o pé da defesa dos direitos da classe trabalhadora e reitera que não haverá descanso na luta contra o desmonte das garantias legais dos trabalhadores e trabalhadoras. “Os direitos trabalhistas não são moeda de troca, para que Temer pague a conta do golpe”, assegura Adilson.

O deputado cetebista Assis Melo (PCdoB-RS), esteve desde cedo acompanhando as movimentações e considera o PLC 38/2017 um crime contra a classe trabalhadora. “Se o Senado não cumprir seu papel de Casa revisora e não impedir esse retrocesso, a classe trabalhadora amargará difíceis dias”, disse o deputado.

Mais tarde, em frente ao Congresso, a militância da CTB e outras centrais sindicais se juntaram e realizaram mais uma manifestação, enquanto, dentro do Plenário do Senado, as senadoras da oposição ocuparam a mesa e assumiram a presidência da sessão. O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), suspendeu a sessão e mandou cortar o som e a luz do Plenário.

Na sequência os governistas tentaram mudar o local da realização da sessão para o auditório Petrônio Portella, mas os dirigentes sindicais ocuparam a entrada do auditório e foram reprimidos com violência pela polícia legislativa do Senado. Mesmo assim, os sindicalistas estão mantendo vigília para impedir a precarização das relações de trabalho no Brasil.

Até o momento a sessão está suspensa e segue a resistência no Senado Federal.

De Brasília, Sônia Corrêa – Portal CTB

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