Sindicatos Unificados se reúnem com Ministra do TST

Notícia publicada dia 19/09/2012 15:46

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O companheiro Diviza e os presidentes dos demais Sindicatos Unificados (Bauru,Tocantins e Rio de Janeiro) se reuniram com a Ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Cristina Peduzzi na terça-feira, 18 de setembro.

Os Sindicatos Unificados (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e Tocantins) continuam comprovando sua disposição ao diálogo para chegar a um Acordo Coletivo que atenda os anseios da categoria. No dia 18/09, mesmo dia em que decretávamos Greve juntamente com a maioria dos Sindicatos dos Correios do país, a Ministra Vice- -presidente do TST, Maria Cristina Peduzzi, recebeu os presidentes dos Sindicatos Unificados, os quais deixaram claro que a categoria estava deflagrando Greve devido à postura da ECT, que se recusara a fazer uma proposta razoável de Acordo Coletivo.

Ainda foi esclarecido à Ministra que os Sindicatos Unificados, que representam cerca de 40.000 trabalhadores, cuja área de atuação é responsável por 68% de todo o fluxo postal do país, apresentaram à ECT uma proposta razoável, plausível. Essa proposta consiste em reajuste de 5% de aumento real, além da reposição da inflação de 5,2%; ticket alimentação no valor de R$ 28,00; vale cesta no valor de R$ 160,00; manutenção do atual sistema de convenio médico hospitalar, além de outras reivindicações consistentes.
Diante do diálogo mantido com os Sindicatos Unificados, ao qual a Ministra Maria Cristina Peduzzi se demonstrou bastante receptiva, no dia seguinte (19/9) ela apresentou na Audiência de Conciliação ocorrida uma proposta bastante razoável, que foi:
5,2 % de reposição das perdas;
•R$ 80,00 lineares, de aumento real;
(Obs: a reposição e os R$ 80,00 dão um reajuste médio de 10,07%)
•8,84 de reajuste no VA e no VR;
•Constituição de mesas temáticas para discutir saúde, segurança e outros temas;
•Manutenção das demais cláusulas de benefícios.
Diante dessa proposta de conciliação os Sindicatos Unificados orientaram as Assembleias a referendar essa proposta, que por ser razoável poderia ser aceita pela categoria. Os Sindicatos Unificados aprovaram essa proposta, juntamente com diversos outros Sindicatos do país, mas novamente a intransigência da ECT a levou a se recusar a aceitar essa proposta do TST.
Importante ressaltar que essas mesmas assembleias que referendaram a proposta da Ministra também aprovaram as seguintes ressalvas:
•Que fique claro na proposta de conciliação da ministra que o convênio médico será mantido em funcionamento exatamente como é hoje, sem nenhuma mudança relacionada à ANS, ou que o piore.
•Outra ressalva é para que não haja compensação dos dias parados, com o compromisso dos trabalhadores de entregar todas as correspondências acumuladas no período da greve. Ou seja, limpou, zerou, lembrando que a Greve ocorreu devido à postura da Empresa.
Diante o impasse gerado pela negativa da ECT em aceitar a proposta apresentada pelo TST, foi sorteada a Ministra Kátia Arruda para ser relatora do Dissídio Coletivo.
E os trabalhadores decidiram a continuidade da Greve contra a intransigência da ECT.

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