SINTECT-SP reforça luta contra as reformas do governo Temer

Notícia publicada dia 01/07/2017 19:47

Tamanho da fonte:

Assembleia da categoria aprovou a participação na Greve Geral do dia 30 de junho. SINTECT-SP realizou ato com os trabalhadores do Complexo Vila Maria (Cofesa) desde a madrugada, paralisando a marginal Tietê!

 

Assmbleia 29-06-2017

 

e7a36b48-f115-41a1-827b-8c798a25dd8783

A Greve Geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais contra as reformas trabalhista e previdenciária encaminhadas pelo governo Temer para o dia 30 de junho contou com greve de diversas categorias, protestos e bloqueios de vias. Em São Paulo, houve ato no centro da cidade e uma grande manifestação que bloqueou o trânsito nas duas vias da avenida Paulista. O SINTECT-SP convocou os trabalhadores dos Correios de São Paulo a participarem mais uma vez dessa luta histórica em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores brasileiros. A categoria aprovou a participação na greve em assembleia realizada na noite de 29 de junho, e junto com o Sindicato realizou ato no Complexo Vila Maria e participou do protesto na Av. Paulista.

“A adesão dos trabalhadores dos Correios à Greve Geral foi de grande importância, tendo em vista que o Governo vem com esse pacote de maldades, aniquilando os direitos dos trabalhadores, e na minha opinião não só essa greve como as outras do dia 15 de março e 28 de abril são mais importantes que a do Acordo Coletivo, tendo em vista que se passar a reforma da previdência e trabalhista na ótica de hoje, a CLT será rasgada e os direitos trabalhistas serão todos suprimidos e enfraquecer a luta de classe dos trabalhadores, por isso é importante sim essa e outras greves que virão, todas em defesa de nossos direitos, contra esse governo ilegítimo, por eleições diretas, contra o projeto da empresa de demissão motivada e contra a privatização dos Correios, que é a nossa principal luta”, disse o
Secretário-geral Ricardo Adriane (Negopeixe).

c60c9b2b-e569-4f9a-ac55-9b67d32bd62d82O dia de luta foi muito forte, mesmo com a adesão menor do setor de transporte e com a pressão que o desemprego crescente provoca sobre os trabalhadores, trazendo medo de perda do posto de trabalho por participação em uma greve. A força do movimento mostrou mais uma vez que está crescendo a consciência da população para a gravidade do momento e para os perigos de perda de direitos históricos pelos trabalhadores brasileiros. E que é preciso se manter na luta para derrotar as iniciativas do governo. O próximo passo é pressionar deputados e senadores para não votarem contra os interesses da classe trabalhadora. E participar das próximas etapas da luta contra as reformas previdenciária e trabalhista do governo Temer, que retiram inúmeros direitos históricos dos trabalhadores.

As centrais sindicais devem manter a mobilização e convocar novas ações por NENHUM DIREITO A MENOS! E o SINTECT-SP continuará participando, convocando a categoria e reforçando essa luta histórica, de defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora brasileira contra os ataques dos empresários nacionais e internacionais, movido pelo governo Temer, que os representa.

a3c263f3-6c11-49f8-a4d9-fb20d82e2cb980

Diante da conjuntura atual, o presidente da CTB, Adilson Araújo, que discursou durante o ato político que reuniu milhares na Avenida Paulista, reforçou a importância da unidade da classe trabalhadora. “É chegada a hora de pintar este Brasil da cor do sangue da luta da classe trabalhadora”, expressou o sindicalista.

Araújo denunciou ainda os retrocessos econômicos e sociais no país, após a chegada de Temer à presidência. “Este governo aprovou a PEC 55. Congelou os investimentos públicos por 20 anos. Eles estão liquidando o país”, sublinhou.

O sindicalista convocou a população para pressionar os parlamentares e barrar as reformas. “Nós já fizemos todo tipo de luta. Fizemos marcha, greve geral, ocupe Brasília. Agora, diante do caos, precisamos botar a perna na porta do Congresso Nacional, tomar aquele espaço. Colocar uma agenda que possibilite um novo caminho”, declarou
Adilson lembrou ainda da primeira greve geral no Brasil, há 100 anos, que foi liderada pelas mulheres de uma fábrica têxtil no bairro da Mooca em São Paulo. “Temos que praticar a radicalização consequente aquela mesma que levou as mulheres a liderar a greve operária”, lembrou.

Sindicato forte se faz com muita luta!
Não a privatização dos Correios!
Fora Temer!
Fora Guilherme Campos!

Assista abaixo ao vídeo da votação na assembleia do dia 29 de junho:

Compartilhe agora com seus amigos