Todo apoio à luta contra as privatizações em São Paulo

Notícia publicada dia 27/11/2023 13:31

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A assembleia da categoria de 23 de novembro aprovou apoio à luta dos trabalhadores da Sabesp, do Metrô e da CPTM contra a ameaça de prvatização do governador bolsonarista de São Paulo, em especial à paralisação unifica que ocorre no dia 28 de novembro, em que também participam os professores em protesto ao corte de verbas e à terceirzação crescente na educação pública!

Também aprovaram uma moção de repúdio à prática antissindical da direção do metro que, sob ordens do governador Tarcísio de Freitas suspendeu 1 metroviário e demitiu 8, num ato abusivo e arbitrário contra os trabalhadores.

Os trabalhadores dos Correios sabem o que é lutar para barrar uma privatização. Lutaram muito para impedir que o ex-governo extremista de direita vendesse os Correios. E tiveram uma grande vitória que ficou completa com a eleição de um governo comprometido com o fortalecimento das estatais.
Sabem também o quanto a privatização prejudica o povo, principalmente quando atinge serviços essenciais.

O caos trazido no sistema de distribuição de energia em São Paulo, por culpa do desmonte que a Enel fez na empresa depois da privatização, mostra que empresas privadas têm compromisso com o lucro e o buscam a todo custo. A população é um mero detalhe para elas. É só fonte de arrecadação.

Os ecetistas também sabem que a unidade dos trabalhadores nessa luta é um pressuposto para a vitória. Por isso aprovaram, em assembleia, todo apoio à luta desenvolvida em São Paulo contra a ameaça do governador herdeiro do bolsonarismo de privatização da Sabesp, do Metrô e da CPTM, bem como dos cortes de verba e terceirização da educação pública.

Privatizar os serviços essenciais só é solução para quem compra. Para o povo é sempre prejuízo. A Enel prova isso, mas há inúmeras outras provas. Um exemplo está nos 884 serviços caros e ruins que foram reestatizados em vários países, nos últimos anos. Entre eles serviços essenciais como saneamento, energia e coleta de lixo.

A privatização em São Paulo tem que ser barrada

Trabalhadores da Sabesp, Metroviários, Ferroviários e professores da rede estadual de ensino do Estado realizarão no dia 28 de novembro uma grande greve contra as privatizações dos serviços essenciais no estado e em defesa da educação pública.

Apoiar essa greve e participar do movimento é importante para todas as categorias e para o movimento sindical. É preciso barrar a ameaça de privatização praticada pelo filhote bosonarista que ganhou a eleição para o governo de São Paulo.

Se ele conseguir vender as empresas ameaçadas, vai prejudicar a população em vários direitos essenciais, como a água, o transporte e a educação públicos, piorando o sofrimento com a energia privatizada.

Veja abaixo o texto da moção aprovada na assembleia dos trabalhadores dos Correios:

MOÇÃO PELA READMISSÃO DOS METROVIÁRIOS DEMITIDOS

Quem luta contra a Privatização não pode receber punição!

Nós, do SINTECT-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) declaramos nosso repúdio à prática antissindical da direção do metro que, sob ordens do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), suspendeu 1 metroviário e demitiu 8, num ato abusivo e arbitrário contra os trabalhadores.

Entre os demitidos estão o vice-presidente do sindicato, Narciso Soares, outros 5 diretores dos Metroviários e ativistas da categoria, inclusive o ex-coordenador geral Altino Prazeres. Todos trabalham há anos na categoria e são lutadores em defesa do transporte público de qualidade para a classe trabalhadora.

Essas demissões são parte de uma empreitada do governo para privatizar a SABESP, o metrô e a CPTM, beneficiando grupos bilionários, piorando e encarecendo os serviços à população.

– Não ao plano de Privatização do Tarcísio!

Contra as privatizações da Sabesp, CPTM e Metro!

– Não às demissões! Reintegração, já!

Moção pela Readmissão dos Metroviários Demitidos

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