Trabalhadores de SP rejeitam proposta da direção da ECT por conter pegadinha do banco de horas

Notícia publicada dia 07/10/2021 22:20

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Aprovar a proposta como estava formulada era cair na manobra da direção da ECT para impor o banco de horas. Negociação volta o TST e senão tiver nova proposta que possibilite um acordo, o julgamento ocorrerá no dia 18 de outubro!

O resultado da assembleia foi 729 trabalhadores votaram contra a proposta, 242 a favor e 14 abstenções.

O Primeira Hora não é um documento oficial assinado pela direção da empresa.

Por isso a proposta que ela divulgou nele era uma pegadinha. Ela colocou o banco de horas na proposta e disse que aceitava a supressão desse item, se os trabalhadores aprovassem o restante.

Mas se a categoria aprovasse a proposta, aprovaria tudo. E para induzir o pessoal ao erro, colocou o reajuste de 9,85% também nas funções.

A direção da empresa tentou ser malandra demais. Por isso foi preciso dizer não a essa manobra que visava a empurrar o banco de horas, que é a real intenção dela.

Banco de horas jamais!

Esse mecanismo que a direção da ECT quer empurrar de qualquer maneira é um método para não pagar mais hora extra e controlar quando o pessoal trabalha mais ou menos.

Isso faz o trabalhador perder dinheiro ao não receber mais a hora extra com adicional de 50% ou 100% é só trocar por hora normal. E leva à impossibilidade de planejar seu tempo de vida para o estudo, o lazer e o convívio familiar.

Por isso a direção do Sindicato orientou pela rejeição da proposta formulada tardiamente e malandramente pela direção militarista da empresa.

A maioria dos trabalhadores que participaram da votação, rejeitou a proposta da direção da ECT.

Agora a negociação volta para o TST. Se não houver mudança que possibilite um acordo, com a retirada definitiva do banco de horas da proposta, haverá julgamento no TST no dia 18 de outubro.

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