Diretores do sindicato alertaram gestores sobre os impactos do assédio moral e defenderam o compromisso dos Correios com um ambiente de trabalho saudável, respeitoso e livre de discriminação.

O SINTECT-SP segue firme na defesa da dignidade e do respeito aos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios. No último dia 20 de outubro, o sindicato promoveu uma reunião de orientação com os gestores do CTE Guarulhos, a pedido da direção sindical, para debater o tema do assédio moral e reforçar a importância de um ambiente de trabalho saudável e sem práticas abusivas.

Participaram da atividade os diretores Silvana Azeredo, Michele Souza e Alexandre Silva, representando o sindicato e levando uma mensagem firme e necessária: nenhum trabalhador ou trabalhadora deve ser humilhado, constrangido ou desrespeitado em seu local de trabalho.

Durante a reunião, os dirigentes sindicais abordaram os graves efeitos do assédio moral na vida dos trabalhadores, lembrando que atitudes autoritárias, humilhações e perseguições não podem ser naturalizadas dentro da empresa.
O assédio, além de ferir a dignidade humana, gera adoecimento físico e mental, causa afastamentos e compromete o desempenho de toda a equipe.

Os diretores também apresentaram o Termo de Cooperação Técnica firmado entre os Correios e o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA), com validade nacional, que estabelece políticas e ações de prevenção e enfrentamento aos assédios e à discriminação em todo o país.
Esse acordo reforça que o combate ao assédio é uma responsabilidade institucional e deve ser levado a sério por todos os gestores e chefias.

Durante o encontro, foram destacadas ferramentas importantes como o Guia Lilás, que orienta sobre como identificar e denunciar casos de assédio, e o curso EAD oferecido pelos Correios, voltado ao enfrentamento de práticas de assédio e discriminação no ambiente de trabalho. O sindicato ressaltou que essas iniciativas precisam ser efetivamente aplicadas e acompanhadas, e não apenas divulgadas de forma formal.

“O combate ao assédio moral começa pelo exemplo da gestão. Respeitar o trabalhador é o primeiro passo para construir um ambiente saudável e produtivo nos Correios.” — Alexandre Silva, diretor do SINTECT-SP

Para o SINTECT-SP, os Correios têm o dever de garantir o bem-estar e a segurança emocional de seus trabalhadores e trabalhadoras.
“A empresa precisa assumir seu papel, promovendo uma cultura de respeito, diálogo e valorização das pessoas. O assédio moral não é problema individual, é uma falha de gestão que precisa ser corrigida com firmeza e comprometimento”, afirmou Michele Souza.

O sindicato continuará visitando unidades, orientando a categoria e cobrando providências da direção dos Correios. A luta é por um ambiente de trabalho onde o respeito, a dignidade e a solidariedade sejam práticas diárias.

Combater o assédio moral é defender a saúde, a vida e a humanidade de cada trabalhador e trabalhadora dos Correios, afirmou Silvana Azeredo.