SINTECT-SP se une a Centrais Sindicais e movimentos populares em defesa da soberania nacional

Notícia publicada dia 02/08/2025 13:52

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A CTB e demais Centrais sindicais, sindicatos, movimentos estudantis e populares realizaram um grande protesto nessa sexta, 1 de agosto, em frente ao Consulado dos EUA em Santo Amaro, contra a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo governo dos EUA. Atos também foram realizados em várias outras capitais do país.

O SINTECT-SP participou do ato contra a imposição do governo Trump, porque ataca a soberania nacional e precisa de uma resposta firme, e para isso é fundamental que os movimentos sindical e sociais e a população organizem protestos em defesa dos interesses políticos e econômicos do país.

Além do repúdio à política tarifária dos EUA, os protestos também levaram às ruas outras bandeiras da classe trabalhadora e dos movimentos populares como a taxação dos super-ricos, a isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil e fim da jornada 6X1, bandeiras do parte do plebiscito popular que o Sindicato está levando aos trabalhadores dos Correios.

Bandeiras de luta levantadas no ato, além do protesto contra o tarifaço do governo Trump:

– Isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil

– Taxação dos super-ricos

– Fim da escala 6×1

– Redução da jornada de trabalho sem redução de salário

– Não ao projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental do Centrão e da extrema-direita

– Cessar-fogo em Gaza e ajuda humanitária ao povo palestino.

Não à Intervenção!

O governo Trump disse que a imposição da tarifa da 50% a 700 produtos brasileiros tinha como motivo a “perseguição política” a Bolsonaro, e exigiu anistia. O argumento não passa de um absurdo intervencionista nunca visto antes que esconde a real motivação de Trump, que é atacar o judiciário brasileiro para proteger os interesses das big techs, que querem impedir que o Brasil imponha limite à terra sem leis que nas redes sociais.

“É obviamente uma tentativa de intervir no poder judiciário brasileiro e destruir soberania do país”, afirma Elias Diviza, Presidente do SINTECT-SP. “Estão com medo de que o exemplo brasileiro de combate ao mundo sem leis das plataformas de redes sociais deem exemplos para o mundo”, completa Diviza.

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