Diante do cenário crítico que envolve os Correios e da falta de clareza sobre os novos contratos com o Mercado Livre e o aplicativo Keeta, o SINTECT-SP se reuniu nesta sexta-feira (14/11) com a GEDIS e a SGREO, no edifício-sede do Jaguaré, para exigir diálogo, informação precisa e garantia plena dos direitos da categoria.

A conjuntura da empresa exige firmeza e organização. Em um momento em que setores empresariais e grande midia tentam fragilizar o papel público dos Correios e justificar sua desestruturação, o SINTECT-SP reafirmou sua posição de resistência e defesa dos trabalhadores. O sindicato expressou preocupação com os direitos da categoria e reforçou que nenhum trabalhador pode ser prejudicado pelas novas operações.

Participaram da reunião o secretário-geral Ricardo Adriane Negopeixe, os diretores Douglas Melo, Júlio César, Alexandre Silva, Manuel Feitosa e o vice-presidente Rogério Bueno. A diretoria cobrou explicações sobre como serão estruturadas as novas atividades, quais impactos haverá na jornada, nas condições de trabalho e na preservação de direitos e adicionais.

A direção dos Correios informou que ainda não há previsão para o início dessas operações e se comprometeu a marcar uma nova reunião com o sindicato para aprofundar o debate.

O SINTECT-SP reiterou que não aceitará qualquer retrocesso. O vice-presidente Rogério Bueno destacou que “o sindicato não abrirá mão da segurança dos trabalhadores, principalmente nas áreas de risco”.

O secretário-geral Ricardo Adriane Negopeixe reforçou que “é inaceitável que a empresa tome decisões estratégicas sem dialogar com aqueles que garantem o funcionamento dos Correios todos os dias”.

O diretor Manuel Feitosa também criticou a postura da estatal: “Falta comunicação com os trabalhadores e com o movimento sindical. Não se constrói solução sem ouvir quem está na ponta do serviço”.

O SINTECT-SP seguirá vigilante, cobrando respostas concretas, denunciando qualquer tentativa de violação de direitos e defendendo os Correios como empresa pública essencial ao Brasil. A direção do SINTECT-SP reafirma seu compromisso com a luta permanente para garantir que nenhum direito seja violado e que nenhum trabalhador seja prejudicado.